Sentou no banco vazio de uma praça tão cheia
o sol estava a pino, sem sombra pra consolar
fumou um cigarro pra disfarçar a solidão
a esperar a imensidão do vazio aumentar
Tinha tantas histórias pra contar
caladas pelo silêncio entre os olhos que não se cruzavam
e as pernas e as barrigas e as bocas dispersas
e as casas e os prédios e os carros imensos
Fechava os olhos a buscar pelos seus sonhos
e doía lá no fundo do peito
mas era dor que não curava mais
era dor que inundava o coração
Queria perguntar pra quem passasse
se sonho triste é coisa que se pode ter
se o encanto pode, de repente
ser devorado por um quarto escuro
e perder de si tudo que brilha e faz brilhar
De ausência se fez a falta, o vazio da praça e a solidão
De ausência o escuro do quarto, a garrafa vazia e a dor que tomava pra si o mundo inteiro
De ausência o sonho perdido, a palavra calada e quem não vai mais voltar
o sol estava a pino, sem sombra pra consolar
fumou um cigarro pra disfarçar a solidão
a esperar a imensidão do vazio aumentar
caladas pelo silêncio entre os olhos que não se cruzavam
e as pernas e as barrigas e as bocas dispersas
e as casas e os prédios e os carros imensos
e doía lá no fundo do peito
mas era dor que não curava mais
era dor que inundava o coração
se sonho triste é coisa que se pode ter
se o encanto pode, de repente
ser devorado por um quarto escuro
e perder de si tudo que brilha e faz brilhar
De ausência o escuro do quarto, a garrafa vazia e a dor que tomava pra si o mundo inteiro
De ausência o sonho perdido, a palavra calada e quem não vai mais voltar
- 22:17:00
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