No turbilhão da rua
08:52:00sóbria, restitui-lhe o olhar de doçura
e contrapus com toda e qualquer malícia
que pude conter num sorriso.
A ironia de minhas palavras confundiu-lhe o gesto
e permitiu-me seguir pela mesma calçada
de tanto riso, choro, indiferença e cansaço.
No turbilhão da rua, os passos seguiam-se, confundiam-se, perdiam-se;
tantos passos, tanto espaço.
Não havia encontro, não havia saída.
Havia partida, havia chegada.
Havia o trem que permeia a estrada que ninguém sabe onde fica.
Parei, e depois do abismo havia estrada,
havia partida, havia chegada,
havia doçura permeada de malícia qualquer.
E o sol que contaminava a minha embriaguez
3 comentários
Porque as melhores estórias surgem dos nossos sofrimentos?
ResponderExcluirAMO MUITO VOCÊ!
Mãae, voce é minha inspiração, sabia? Sempre escrevendo coisas fantásticas! =D
ResponderExcluirq lindo mamis! *-*
ResponderExcluir